Um dos momentos mais importantes para a sociedade humana, a Revolução Industrial foi capaz de definir uma mudança na lógica de tempo que perdura até os dias de hoje em todo o mundo: a divisão entre tempo de trabalho e tempo de lazer.
Mas a Revolução Industrial não fez “apenas” isto, já que ela também mudou toda a estrutura da sociedade como um todo, criando um novo ambiente para servir de palco para as relações humanas: a fábrica.
Portanto, nas próximas linhas, nós vamos mostrar um pouco mais sobre como se deu o desenrolar dos principais fatos que marcaram a Revolução Industrial, um dos momentos mais importantes de toda a nossa História.
Definição
Antes de qualquer outra coisa, é preciso entender o que foi a Revolução Industrial por definição, para que tudo a seu respeito fique mais claro e mais fácil de ser entendido e assimilado.
A Revolução Industrial foi muito mais do que um evento, já que ela foi, na verdade, um conjunto de mudanças ocorridas na Europa durante os séculos XVIII e XIX, que teve como principal característica a substituição do modo de trabalho artesanal pelo modo de trabalho assalariado feito com a ajuda de máquinas.
Choque
A Revolução Industrial acabou por se converter num verdadeiro choque, já que ela proporcionou uma alteração considerável no modo de vida das pessoas que viviam na Europa naquela época.
É importante lembrar que até o final do século XVIII, a maior parte das pessoas que viviam no chamado “Velho Continente” era composta por gente que vivia no campo e que tinha o costume de produzir o que consumia.
Por conta do fato que tudo se dava de modo artesanal, o produtor acabava por exercer total domínio sobre todo o processo de produção.
Em outras palavras, tudo era feito pelo artesão, que produzia tudo dentro de um processo manual que lhe permitia começar e terminar tudo.
No entanto, o choque veio quando, por meio da introdução de maquinário pesado, toda a lógica dos meios de produção foi alterada, fazendo com que todo o processo de produção fosse feito com a ajuda de máquinas.
Desta forma, criou-se a base para o que viria a ser a linha de produção que nós conhecemos nos dias de hoje, onde uma pessoa participa apenas de parte do processo, sem ter contato com as outras fases.
O detentor dos meios de produção, ou seja, o proprietário das fábricas (que mudaram o foco do campo para as cidades) passou a ter poder sobre a nascente classe operária.
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