Atualmente, quando nós falamos de monarquia, quase sempre nos lembramos da monarquia britânica, que mais parece um conto de fadas cheio de escândalos feitos para vender revistas e para alimentar blogs e sites de fofocas.
Sem relevância política dentro do Reino Unido, a monarquia britânica é hoje o exemplo de decadência das monarquias que um dia reinaram nos principais países do mundo, o tempo dos reis absolutistas.
Portanto, vamos conhecer nas próximas linhas, um pouco mais sobre o absolutismo, para entender o seu surgimento, o seu auge e a também a sua crise. Preste muita atenção a tudo!
O que é?
Antes de qualquer coisa, é importante entender o que é o absolutismo, que nada mais é do que uma forma de governo que defende que uma pessoa, que normalmente é um monarca, deve ter o poder absoluto em suas mãos.
Por esta teoria, este governante que tem o poder em suas mãos simplesmente se coloca como uma força que é independente de qualquer outro órgão.
Seu surgimento, segundo alguns especialistas, se deu na Europa, mais precisamente na França, quando o rei Luís XIV, que era conhecido como o “Rei-Sol”, no momento em que teve a morte de seu primeiro-ministro confirmada (1661), disse para seu chanceler que a partir deste momento, era a hora de iniciar um governo seu, e que os conselhos seriam muito bem vindos, somente quando eles fossem pedidos.
No entanto, há divergências, pois há indícios que apontem para monarquias absolutistas anteriores a este fato e também em outros continentes, como na Ásia, por exemplo.
O auge
Seu auge se deu quando, na Inglaterra, o rei Henrique VIII decidiu apoiado pela burguesia, ampliar todos os seus poderes monárquicos, reduzindo consideravelmente os poderes do parlamento.
Porém foi no reinado de Elizabeth I que o absolutismo ganhou vulto na monarquia britânica, já que foi durante este período, no século XVI, que teve início, entre outras coisas, a expansão marítima inglesa.
Queda
Na França, é possível afirmar que o absolutismo vê seu fim com a Revolução Francesa e com todos os eventos que se seguiram, com a decapitação do monarca e com a instalação de um governo supostamente mais ligado ao povo.
Já na Inglaterra, o fim do absolutismo chegou com a chamada Revolução Gloriosa, em 1688, que trouxe mudanças importantes para a lógica de funcionamento político britânico que vigoram até os dias de hoje.